Feminicídio é uma palavra nova para uma prática antiga, uma vez que mulheres morrem de formas trágicas todos os dias no Brasil: são espancadas, estranguladas, agredidas brutalmente até o momento em que perdem a vida. A palavra feminicídio passou a ser usada para designar um crime no Brasil a partir de 2015, pois existe nele uma particularidade. Nestes dias estamos vivenciando uma triste realidade, a qual ficamos a mercê do machismo que impera em nossa sociedade. Mas a grande pergunta que não quer calar: Quanto Vale uma Vida? Será que quem pratica esse tipo de violência não sabe o valor da vida? Casos de feminicídio foram registrados em Afogados da Ingazeira o ex-marido Ivan Souza, inconformado com o fim do relacionamento, veio de Manaíra, Paraíba, onde residia, para executar a esposa, tentar suicídio e ainda atentar contra um sobrinho de Luana que tentou defendê-la., Em Pombos, também na sexta, um homem matou a mulher asfixiada e o próprio filho, de três anos,Em Juazeiro do Norte, o caso teve repercussão nacional. A presidente da Câmara, Yanny Brena (PL), 26 anos, e o namorado dela, Rickson Pinto, 27 anos, foram encontrados mortos na residência onde moravam, no interior do Ceará.
Um terço dos homicídios de mulheres no mundo – 35% – são cometidos por seus companheiros, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, enquanto 5% dos assassinatos de homens são cometidos por suas parceiras. Mas será que as leis no Brasil funcionam de verdade para quem comete crime de feminicídio ?
POR FIM…
Depois da Lei Maria da Penha, passou a haver maior discussão sobre a violência doméstica e a violência contra a mulher no país. Mas, quanto ao feminicídio, a discussão ainda é muito pequena e está restrita a grupos feministas e pessoas que já têm consciência do problema. Considerando que a violência contra a mulher é uma das causas que leva ao feminicídio, combatê-la pode evitar casos de feminicídio.
Por quanto tempo estaremos a assistir tais coisas, até quando ? Deus é o autor da vida, ninguém tem o poder de tirar a vida de ninguém. Os órgãos que cuidam para a efetivação das leis nesse país precisam ser mais eficazes e ágil na investigação e punição dos acusados. No caso de Afogados da Ingazeira, nem mesmo a medida protetiva livrou a mulher da maldade do ex esposo. Todo mundo tem o direito de ir e vir, porque querer resumir os dias de vida de pessoas inocentes? Qauntas famílias agoram não estão chorando por esses tristes acontecimentos. Fica aqui o nosso registro e apelo as autoridades para uma atenção maior para esses casos que nos entristecem e também nos chocam com tamanha violência.
Por Alysson Tiago