Marcha das Margaridas chega a Afogados da Ingazeira para discutir a Violência contra a mulher
Aconteceu na manhã desta terça-feira (14/03/2023) a Marcha das Margaridas, com a presença de entidades da Fetape, Casa da Mulher do Nordeste, e Delegacia de Polícia Civil de Pernambuco e parceiros como ASA, Centro Sabiá, Universidade Federal Rural de Pernambuco entre outros. Durante houve uma caminhada da mulheres até o Cine teatro São José, de onde partiu o lançamento da 7ª Marcha das Margaridas que vai acontecer em Brasília este ano. Na ocasião estiveram presentes também Risolene representando a Secretaria de politicas publicas para as mulheres da Prefeitura de Afogados da Ingazeira, Dra Andreza Gregório da Delegacia da Mulher e sindicatos rurais de cidades do Pajeú.
Na ocasião a FETAPE e os sindicatos dos Trabalhadores Rurais realizaram a construção da marcha das Margaridas com a chamada para o apoio e a participação das mulheres para a marcha que acontece este ano. A Marcha das Margaridas é uma ação estratégica das mulheres do campo e da floresta que integra a agenda permanente do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e de movimentos feministas e de mulheres. É um grande momento de animação, capacitação e mobilização das mulheres trabalhadoras rurais em todos os estados brasileiros, além de proporcionar uma reflexão sobre as condições de vida das mulheres do campo e da floresta.
A Marcha das Margaridas lembra a Margarida Alves que, ao abrir a porta de casa no início da noite de 12 de agosto de 1983, em Alagoa Grande, na Paraíba, Margarida Maria Alves confirmou seu nome ao desconhecido. Levou um tiro no rosto de espingarda calibre 12.
Aos 50 anos, a primeira mulher a presidir um sindicato de trabalhadores rurais no Brasil e enfrentar fazendeiros e donos dos engenhos de cana-de-açúcar do brejo paraibano caiu na frente do marido e do filho pequeno, que brincava na calçada.
Na ocasião as mulheres presentes cantaram a música que faz parte dos movimentos de luta e o grito de guerra dessas mulheres guerreiras e que buscam pela luta de seus direitos.
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Por Alysson Tiago