Galo da Travessa levou alegria ao pré-carnaval egipciense
Com informações e fotos de Marcelo Patriota
Com o objetivo de reviver antigos carnavais de rua, ajudando a manter a tradição e contrabalançando o predomínio dos grupos de axé-music da Bahia, um grupo de amigos resolveram criar, em dezembro de 2005, o Club do Galo da Travessa.
O nome surgiu porque O Galo deveria sair no sábado, sempre uma semana antes do Carnaval, Travessa a razão é que começou na travessa do Sheko’s Bar, um tradicional reduto de sociedade e pingunços de São Jose do Egito.
Seu primeiro desfile ocorreu no sábado em fevereiro de 2006, às 5h da tarde, reunindo 200 foliões fantasiados de máscaras, com roupas coloridas, o Galo desfilou apenas na travessa do bar de Sheko’s. De um pequeno grupo de foliões, o Galo da Travessa passou a arrastar multidões e hoje cerca de 10 mil de pessoas pelas ruas da cidade sendo, por isso, considerado o maior bloco carnavalesco do Pajeú.
Contando com foliões mascarados e fantasiados com muita criatividade, muitos deles em grupos, carro alegórico, incluindo um abre-alas, o trio elétrico Backstage o Galo tem como ritmo predominante o frevo. São também tocadas pelos trio elétrico e no oalco principal tradicionais marchas carnavalescas.
A concentração foi no Posto São José com a Orquestra de Frevo A Resistência e no percurso com Nanara Belo e na Rua da Baixa com Doutorzin, que animaram a multidão durante todo o percurso do desfile do Bloco, que tem cerca de 2 quilômetros.
O Paredão do Alcides animou quem ficou na espera e expectativa na Rua da baixa.
“Aqui não é uma festa de cor partidária, mas sim de todo egipcinese, cada pajeuzeiro que ama o frevo e o carnaval, é uma festa feita por amigos e para todas as tribos, agradecemos aos amigos e colaboradores que muito ajudaram ao Galo”, disse Romério Guimarães. A festa foi até as 2 da manhã.